quinta-feira, 25 de maio de 2023

 

IN MEMORIAM

AO RADIALISTA JOSÉ DE SOUZA LOPES

Gilberto Saavedra – Rio de Janeiro.

 

Nesta passageira vida de todos nós, felizmente tem tempo de ocorrerem muitas coisas boas. Eu prefiro não falar das ruins, é melhor a gente esquecê-las.      

Eu tenho muitas histórias para contar.

Eu narro muitas delas que aconteceram comigo, não com o efeito de esnobação, soberba, pois nenhuma delas, aliás! Não fiquei mais prestigiado e nem rico.

Mas uma coisa eu senti! “FELICIDADE”, como qualquer ser humano normal naquele momento sentiria.

 Gostaria de ter convivido mais um pouco com esse grande profissional e colega (amigo do peito). Infelizmente nos deixou muito cedo.

 Vou narrar resumindo, um pouco dessa franca amizade, que nasceu do fruto do esforço; do reconhecimento do trabalho, daquilo que é feito com esmero, com carinho e competência. Sem ambição e sem maldade.

 

É apenas uma singela homenagem a este extraordinário radialista do Acre, pois não disponho de outro meio.

 JOSÉ DE SOUZA LOPES, o nosso ZÉ (era carinhosamente assim chamado por todos), teve a ideia (uma difícil proeza) de transmitir pelas ondas da Rádio Difusora Acreana, o meu enlace matrimonial.

Façanha complicadíssima, pois naquele tempo, (Década de 1970) não existia essa extraordinária tecnologia de celular, quanto mais internet.

 

 O ZÉ (ele mesmo) à frente de João Nascimento (técnico) e mais alguns funcionários do setor de apoio da rádio, tiveram o encargo na preparação da fiação nos postes, começando na emissora até a casa da noiva no bairro da Cerâmica; uma distância bem razoável (ponha fio nisso). 

Ficou acertado com os pais da noiva (Alany Mesquita), que durante o trabalho de colocação dos fios nos postes, a equipe ficaria almoçando na casa da noiva.

 

Passado um mês e o trabalho não terminava, então, fui perguntar ao meu diretor:

– ZÉ, o que está faltando para a transmissão do casório? Ele respondeu, rindo!

– Saavedra, é a culinária saborosa da tua sogra que está dificultando o acabamento.

 

O José Lopes era assim mesmo; brincalhão, simples, trabalhador de primeira grandeza, honesto, educado, amigo para valer. E não se engane: inteligente, de uma cultura fora do padrão normal.

 

ZÉ, meu amicíssimo, você foi muito legal.

Eu sei disso desde o nosso tempo de rádio, mas só agora, decorrido esta vida toda, é que eu plenamente, estou reconhecendo o valor, do que você fez por mim.

 

Quero te pedir desculpas pela singela homenagem, mas é de coração.

 

Obrigado pela transmissão do casório. Deu certo!

Acho que as mãos milagrosas de Dom Giocondo Maria Grotti (bispo que celebrou o casamento) nos abençoaram. (Quase 53 anos decorridos).

 

Obrigado por tudo.

Você foi um amigo que muitos gostariam de ter.

Na foto

1- Na frente de óculos - Garibaldi Brasil (Jornalista e Advogado);

2 – Natal de Brito (Radialista);

3 – João Lopes (Radialista e irmão do Zé);

4 – Elzo Rodrigues (Jornalista);

5 - José Lopes (Radialista e Advogado);

6 – Dizem que é o Paulo Farias;

7 – Ênio Aires (Deputado Estadual – Presidente da Assembleia Legislativa do Acre);

 8 – Gerardo Madeira (Jornalista).

 

 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

 “NOSTALGIA” (Poema)

Autor: Gilberto Saavedra – (Rio, 12/04/2023)
SAUDADE!
DA MINHA TERRA QUERIDA,
UM PEDACINHO
DA MINHA VIDA.

SAUDADE!
DO CANTO DA PASSARADA
DA BELA E AMADA
HILEIA ENCANTADA.
SAUDADE!
NÃO VEJO A HORA
DE VOLTAR E SER FELIZ
LÁ NA TERRA ONDE NASCÍ

SAUDADE!
DA MINHA TERRA QUERIDA, UM PEDACINHO DA MINHA VIDA;
DO CANTO DA PASSARADA, DA BELA E AMADA
HILEIA ENCANTADA;

DA JANELA DO MEU QUARTO VOCÊ NASCE TODA ILUMINADA; OH! MINHA LINDA LUA CHEIA, RADIANTE E PRATEADA;
TENHO SAUDADE DA MINHA TERRA DISTANTE,
QUE FICA LÁ NO HORIZONTE;

NÃO VEJO A HORA DE VOLTAR E SER FELIZ,
NA TERRA ONDE NASCÍ;
ROGO AO PAI ETERNO RETORNAR,
PARA UM DIA EU VOLTAR LÁ.
(Gilberto Saavedra)
Aos meus antigos vizinhos e amigos da Rua Guiomard Santos:
Do Cristiano Vilela e sua farmácia.
Do Cuscuz e suas fantasias para os carnavais.
Sr. Valdemar e seu conceituado comércio.
Dona Caboca (Cabocla) Birico etc.
Ubirajara (Bira).
Do senhor Chiquinho, Professora Terezinha, Francisca, Mario e Graçinha.
D. Gercina e sua filha Gercifran.
Do Minervino, de Dona Delfina e Maria Helena.
Da família Ramirez: Maria Ramirez, Marilena, Humberto e a querida Totoinha. etc.
Dona Mocinha do Sr. Chico, Lúcia e Jose Alves (Zequinha).
Senhor Hermes, D. Olga, Francisca, Deída, Daí, Laíde, Elida Aguimar, Olguinha, Hermezinho e primo Chico Pop etc.
Sr. Miguel, Quequeu, Bebeto (vulgo Caiana) e César.
Sr. Souto, D. Araci, Lea e Soutinho etc.
Sr. Tati, D. Maria, Carlito, Kennedy etc.
Dr. Élson Damasceno, meu vizinho ao lado.
Sr. Manoel Pereira, Rui, Cirene e Roberval.
Dr. Manoel Ribeiro e Maria Otacília (jornalista).
D. Lourdes Ney e Bolinha.
D. Odete Aquino do Parente amigo, Marinete, Raimundinho, Romerito, Romero, Ana etc.
Sr. Aristarco e D. Suzana, Altamira, Ithamar, Araguacy, Maués etc.
Do Sr. João, Barbadinho, Zé Palito e Chico Cuiú.
Do amigo Raimundo (Lasca Bomba, ex-soldado em 1965, no Canal de Suez, Egito), depois Delegado e Procurador de Justiça e sua irmã Nilda.
Nas adjacências:
D. Francisca Derze, Fany, Tânia, Ader etc.
Na Delegacia, Delegado Farias etc.
Do Pichano da Aidê.
Dona Irany do Sr Teodomiro Souto, Téo, Francisco (Kikito), Gracinha, Sérgio, Sílvio e o primo Stélio.
Zé da Horta e sua padaria com seus gostosos pães.
Senhor Longuinha e seu comércio, pai do Otávio (em memória) e suas irmãs.
Do amigo Lua e suas irmãs.
Do Zé Maria (foi jogador do Vasco) e seu irmão Ademir.
Do Tortinho.
Do Senhor Cacau (na ladeira do Bosque).
Do Sr. Alfredinho e seu sortido comércio.
O amigo Euclides (bom de bola) e suas irmãs: Salomé Edite etc.
E à minha família: Professor, Levy Cervantes Saavedra, Rita (minha mãe (em memória) e meus irmãos: Francisquinha (em memória), Wilson (em memória), Lete, Juscelino.
Osmar, Moacir, Maria José e Iolanda (já falecidos).
Sou do Acre, sim!
Saudade!
Em tuas paisagens há beleza e também grandeza.

 DESEMBOCADURA DO SUSTENTO - Poema

Autor Gilberto Saavedra
Oh, meu rio Tarauacá!
Afluente benevolente;
Que aduz nossa gente;
Nas águas e no tempo.
Estrada natural do homem.
Desaguando-a na Foz, pasmem!
Numa correnteza de lutas árduas;
Dos encontros das águas.
Obrigado meu rio!
Sem tua existência na planície calma;
Ficaria só no pensamento e na alma;
A beleza de tua admirável formosura;
Dos que precisam de ti na travessura.
Felizmente, tu existes!
É um milagre da mãe natureza;
Que faz de ti:
O sustento da vida com nobreza.
Vista aérea parcial de Tarauacá, às margens do Rio Tarauacá, na foz do Rio Muru. (Foto de Isaac Melo)
Foto de Isaac Melo.
Foto de Isaac Melo.
Todas as reações:
Você, Luisa Galhardo, Arthur Moreno e outras 14 pessoas

 PAIXÃO PELO RECANTO ONDE NASCI”

Autor Gilberto Saavedra – Rio – 2023.
SOU BRASILEIRO COM CONVICÇÃO
COM MUITO AMOR E DEVOÇÃO
AMO O MEU PAÍS
“E PAIXÃO AO RECANTO ONDE NASCI.”

NA MINHA TERRA, ALÉM DE PALMEIRAS
HÁ TAMBÉM: ACAÍ, PATUÁ, ABACABA E CASTANHEIRA;
CUPUAÇÚ, GRAVIOLA, INGÁ CAJÚ E GOIABEIRA;
JENIPAPO, JAMBO, AZEITONA, MANGUEIRA E BANANEIRA.
HÁ AINDA ROSAS VERMELHAS.
SUAS PÉTALAS AVELUDADAS EXPRIMEM
O AMOR E PAIXÃO,
QUE DESVELAM: ENERGIA, FELICIDADES E EXCITAÇÕES.

TÊM TAMBÉM GRANDEZA E BELEZA!
DUM ‘BOSQUE VERDE AZULADO E AMARELADO’,
INTENSO E BRILHANTE DA COR DA ESMERALDA,
TRANSPARENTE COMO UM VÉU, AZULADO IGUAL AO CÉU!

DO PAPAGAIO, ARARA E PIRIQUITO;
DO MACACO GOGÓ DE SOLA E O GRITO;
DA ONÇA PINTADA, DO RIO AQUIRY
E DA LENDA DO MAPINGUARY.

DAS MATAS DOS SERINGAIS,
ÀS MARGENS DOS RIOS,
DO SERINGUEIRO AUDAZ
(SERTANEJO DE BRIO).

NOSSA BANDEIRA RESPLANDECE
NAS CORES: VERDE E AMARELA
DA PÁTRIA AMADA E BELA.

SUA “ESTRELA ALTANEIRA” SOLITÁRIA E VERMELHA
SIMBOLIZA EM SEU LINDO ESTANDARTE
O SANGUE DOS BRAVOS QUE LUTARAM COMO BALUARTES
AO LADO DO IMENSO BRASIL, PELO NOSSO AMADO ACRE.
(Autor: Gilberto Saavedra)

  “QUANDO EU MORRER” Autor - Gilberto A. Saavedra QUANDO EU MORRER, O MUNDO JAMAIS EXTERIORIZARÁ O FATO POIS NUNCA FUI NENHUM GRANDE LÍDER D...