sexta-feira, 14 de novembro de 2025

 “QUANDO EU MORRER” Autor - Gilberto A. Saavedra

QUANDO EU MORRER, O MUNDO JAMAIS
EXTERIORIZARÁ O FATO
POIS NUNCA FUI
NENHUM GRANDE LÍDER DA HUMANIDADE
PARA ELA ME IDOLATRAR.
MAS, VOCÊ MEU AMOR
QUANTO EU PARTIR
LEVAREI MUITAS SAUDADES DE TI
DO NOSSO VIVIDO INTENSO ROMANCE
EM NOSSA CONFIDENCIAL CUMPLICIDADE...
QUANDO EU MORRER, MINHA AMADA
LÁ DE CIMA NÃO TE ESQUECEREI
TUAS LEMBRANÇAS SERÃO ETERNAS
E OS TEUS SORRISOS FRANCOS
ME CONFORTARÃO.
QUANDO EU MORRER, MEU AMOR
DEIXAREI ESTE MUNDO
FELIZ EM SABER QUE FUI AMADO
AO LADO DA MULHER,
QUE TANTO AMEI.

QUANDO EU MORRER, MEU BEM
TENTE SORRIR, NÃO CHORE!
MAS SE VOCÊ CHORAR
DERRAME SUAS LÁGRIMAS À VONTADE
PELO O AMOR QUE, SÓ LHE QUIS O BEM.
QUANDO EU MORRER, MEU AMOR
SEMPRE QUE TU SENTIRES SAUDADE DE MIM
É SÓ OLHAR PARA O CÉU ESTRELADO QUE,
ME VERAS CINTILANDO NA ABÓBODA CELESTIAL
SORRINDO E FELIZ, AO LADO DE UM SANTO ANJO.
QUANDO EU MORRER
LEVAREI ALEGRIA, E TAMBÉM TRISTEZA
DE TODOS OS QUE ME EMOCIONARAM
MAS, QUE,
SÓ ME FIZERAM O BEM.
QUANDO EU MORRER
TAMBÉM LACRIMEJAREI
DE TUDO E DE TODOS
UMA VEZ QUE,
JAMAIS VÓS VEREI.
QUANDO EU MORRRER
NÃO LEVAREI NADA COMIGO
SEM ÓDIO, SEM INVEJA, SEM MÁGOA,
E SEM HIPOCRISIA, LEVAREI UMA ALMA PURA
PARA MINHA RESSURREIÇÃO.
QUANDO EU MORRER
DE TODOS PEDIREI O PERDÃO
DOS QUE JULGAREM-SE INJUSTIÇADOS
POR ALGO RUIM,
QUE LHES CAUSEI.
QUANDO EU MORRER LEMBREM-SE DE MIM
SOMENTE DAS COISAS BOAS,
ESQUEÇAM AS MÁS,
POIS NÃO ESTAREI MAIS AQUI
PARA ME DEFENDER.
QUANDO EU MORRER
ENTERNECIDO AGRADECEREI
PELO ATO PRESENTE
QUE AO MEU CORPO VENERARÃO
COMO PROVA DE CARINHO, AMIZADE E GRATIDÃO.
QUANDO BATER AQUELA SAUDADE
LEMBREM-SE DE MIM,
EM PENSAMENTOS,
DOS BONS MOMENTOS APRECIÁVEIS
QUE A VIDA NOS DEU.
OBRIGADO MINHA VIDA, DOCE MEU BEM
ABENÇOADA FILHA, NETO E QUERIDOS IRMÃOS
OBRIGADO PARENTESCOS E AMIGOS,
AMADOS, PAÍ E MÃE.
AMEI TODOS COM TERNURA DE CORPO E ALMA E EMOÇÃO.
É UMA VIAGEM ÀS ESTRELAS
EM QUE TRANSLADO COM PAZ N’ALMA
E MUITO AMOR NO CORAÇÃO.
ONDE AQUI NA TERRA
CUMPRI A MINHA SINA
DE UMA PASSAGEM FELIZ;
LEVANDO MUITAS LEMBRANÇAS
DESTE MUNDÃO DE DEUS.
ATÉ...
AOS EMCONTROS DOS MUNDOS.
A morte é o maior trauma do ser humano.
Eu não posso afirmar categoricamente,
nada sobre o pós-morte, pois,
ainda não estive lá para contar
como é lá no céu, mas, posso me expressar
a todos, neste poema, antes dela chegar!
Rogo a Deus,
que deixe que ela sempre fique errando
o meu caminho por um longo e longo tempo
de minha vida.
Gilberto A. Saavedra

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

 

ROSALINA, MEU BEM-QUERER.  (Gilberto A. Saavedra)

Esta é a história de um bárbaro crime, que aconteceu em Rio Branco, capital do Acre, em meados da década de 40 (1943), o assassinato da Professora Rosalina Sousa da Silveira.

A cidade ainda era bem pequena e pacata nessa época, e esse trágico acontecimento chocou toda a sociedade rio-branquense.

A professora Rosalina, como de costume, saia de casa pela manhã durante a semana, para ministrar aulas num antigo grupo escolar.

Era uma moça muito educada de apenas 20 anos de idade, que desfrutava de um sorriso encantador, contagiante, o qual por sua alegria tinha o poder de provocar reações idênticas em outras pessoas, ganhando simpatia de todos os transeuntes.

 

Morava bem pertinho de um presídio no centro da cidade, no qual os presidiários pela manhã tomavam um banho de sol, diariamente.

O muro do presídio não era de tijolos, apenas uma cerca de arames. Por esse motivo os presos podiam ver o movimento das pessoas lá fora.

 

Entre os detentos, um de nome Lázaro, se apaixonou pela professorinha Rosalina - e todos os dias, naquele mesmo horário de banho de sol, ele estava lá para ver o seu amor passar.

 

Lázaro já não aguentando mais essa paixão desenfreada, conta a um amigo que sempre o visitava esse seu amor pela professora.

 

Pede ao amigo, que era um jornalista de nome Praxedes, para que escrevesse uma carta à professora, pois ele era analfabeto.

 

O jornalista se segurou um pouco, mas acabou cedendo o pedido de Lázaro. Fez várias cartas destinadas a ela, porém não entregava e, ao mesmo tempo, escrevia outras e lia para o preso, como se fosse a Rosalina que estava respondendo.

 

Passado um tempo, Rosalina arranja um namorado, um piloto de aviação, que lhe propôs o pedido de casamento.

Quando o jornalista tomou conhecimento da notícia, que Rosalina ia se casar, se desesperou e tratou logo de escrever mais uma falsa carta ao Lázaro;

Na missiva, Rosalina explicava ao preso, que tinha surgido um novo amor em sua vida e que essa era a última carta para ele. Tudo tinha terminado.

 

Lázaro ficou transtornado, cheio de ódio; disse que não poderia viver sem ela.  Por causa desse motivo iria acabar com a vida dela.

Pouquíssimo tempo depois os presos foram aparar o capim da via pública, na dita rua onde morava a Rosalina.

 

Entre os presos estava o Lázaro, ainda rancoroso. Naquele exato momento Rosalina saia de casa com destino ao trabalho. Ao vê-la, partiu em sua direção com o afiado terçado na mão. Rosalina notou aquele homem vindo muito rápido em sua direção. Quando ele se aproximou, ela quis dizer algo, mas não conseguiu.

 

Lázaro levantou o braço com o terçado e violentamente o cravou bem no coração da professorinha que caiu ao chão já completamente morta.

A história é verídica; foi publicada na imprensa local.

 

Quanto ao destino do presidiário Lázaro e do jornalista Praxedes, há muitas versões que foram amplamente divulgadas e outras que ficaram perdidas na memória da sociedade.

 

Que o Jornalista Praxedes deixou o estado;

Que o presidiário se matou logo após o crime, ou

que cumpriu a condenação e foi embora do Acre. Ele era autor também de outro crime e por isso estava cumprindo pena no presídio;

Que a família da professora, também tenha deixado o estado acreano.

(Publicado por Gilberto A. Saavedra) _

 

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

 

SOLDADO ACREANO DA 4ª CIA DE FRONTEIRA, RAIMUNDO NASCIMENTO DE CARVALHO (O LASCA-BOMBA), QUE FOI PARAR LÁ NO BATALHÃO MILITAR DO CANAL DE SUEZ, FAIXA DE GAZA ORIENTE MÉDIO.

(Gilberto A. Saavedra – Jornalista)

 Na foto o Dr. Raimundo Nascimento de Carvalho, numa visita ao Acre, após aposentadoria. Ele é o de blusão azul na sala da Procuradoria de Justiça do Acre.


 1965 – Raimundo Nascimento de Carvalho, carinhosamente chamado de (Lasca -Bomba) um brasileiro do Acre, cumprindo o seu dever de reservista no quartel da 4ª CIA de Fronteira sediado em Rio Branco, capital do Acre foi bater lá pelos rumos da Faixa de Gaza no Oriente Médio, como soldado da Força Internacional de Paz (os famosos boinas azuis) do Batalhão de Suez, Egito, África.

 

Num total de 20 contingentes do Exército Brasileiro, desde o ano de 1956 até o de 1966 (dez anos) o governo brasileiro enviou um total aproximado de 6300 militares, como parte da Força de Paz da ONU, encaminhada ao conflito existente entre Egito, Israel e seus vizinhos árabes a partir de 1956.

 

Cada contigente permanecia um ano no local e cada seis meses metade do grupo era renovada.

 

No Egito, os militares brasileiros se deparavam com um ambiente hostil, com clima de deserto agressivo, muito seco e quente durante o dia, e frio à noite.

 

Criado por decreto do Congresso Nacional do Brasil em 22 de novembro de 1956, fez parte das Forças de Emergência das Nações Unidas em operação no Egito, ao longo do Canal de Suez, durante aquele conflito e nos anos posteriores, ao longo de dez anos, do governo do brasil.

 

1965 - RIO BRANCO, ACRE – PERÍODO DO REGIME MILITAR

 

Era mais ou menos no meio daquele ano, quando o comando militar do Exército Brasileiro no Acre, foi substituído pelo novo comandante, Capitão Bustamante.

Com a nova direção houve muitas mudanças no quartel: novo cardápio e muitas atividades físicas e esportivas, a criação da Polícia do Exército (famosa PE) aos militares da Companhia.

 

Na época, o comando militar da Amazônia foi indicado para participar com seus militares, da leva do 18º Contingente da Força de Paz da ONU, com destino ao Batalhão de Suez no Egito, no Oriente Médio.

 

No Acre, foram escolhidos pelo comando três soldados em boas condições físicas de saúde: Arcada dentária completa (sem cárie), boa visão e audição, ótimo preparo físico.

 

Raimundo Nascimento de Carvalho (o Lasca-Bomba), Gilberto A. Saavedra (eu) e o terceiro soldado não consegui recordar o seu nome, foram os agraciados.

Aprovados nos quesitos viajamos para Manaus, onde teríamos novas avaliações entre os aprovados.

 

No batalhão do Regimento nos apresentamos aos responsáveis militares.

Resolvemos alugar um quarto no bairro Educandos, para termos mais um pouco de liberdade pela cidade, de vez, que, teríamos que chegar no quartel até às 21 horas.

O bairro era pobre, mas a visão de lá era bela. Podia se ver o porto de Manaus e suas embarcações em movimentos.

 

Concluídos os exames finais, somente o soldado Raimundo (Lasca-Bomba) foi aprovado.

 

De Manaus viajou para Recife e logo depois embarcou num navio de guerra da Marinha Brasileira com destino ao Canal de Suez no Egito.

 

A viagem durou cerda de 40 dias. Lá permaneceu durante um ano.

No retorno ao Acre, Raimundo voltou a estudar e concluiu o curso de Bacharelado da UFAC.

 

Foi Delegado em Rio Branco e após aprovação em concurso público, exerceu o cargo de Procurador de Justiça do Acre, até à sua aposentadoria.

Atualmente, O Dr. Raimundo Nascimento de Carvalho e família residem no Nordeste no estado de Alagoas.

 

Parabéns, grande amigo pela fantástica façanha em prol do nosso Brasil, festejada e inesquecível.

 

PEQUENO HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DE SUEZ

A construção do canal foi idealizada por um francês.

 

O nome está ligado à sua construção pela Companhia Suez, através do seu construtor responsável, o francês Fernand L.

 

A obra do canal foi iniciada em 1859 e levou dez anos para ser concluída.

Foi inaugurada em 17 de novembro de 1869. Todo o projeto foi financiado com capital britânico que operou tecnologia francesa.

 

A QUEM PERTENCE O CANAL DE SUEZ

Ao governo do Egito.

 

QUAL A IMPORTÂNCIA DO CANAL NA REGIÃO.

 

Encurtou o percurso (distância) ligando o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, proporcionando rapidez da rota marítima entre Europa e Ásia, cruzando o canal 50 navios (de qualquer tamanho) por dia, o que representa aproximadamente 14% do comércio mundial.

 

O canal tem aproximadamente 195 km de extensão; 170 metros de largura por 20 metros de profundidade.

 

Ele é maior um pouquinho do que à distância entre Rio Branco e Xapuri).

Um navio cargueiro leva de 13 a 15 horas para atravessar o canal egípcio.

A GUERRA DE SUEZ

 

Numa manifestação em Alexandrina em 23 de julho de 1956, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser diante de uma grande multidão declarou nacionalização da Companhia do Canal de Suez e que forças egípcias a partir daquele exato momento, se dirigiam para a Zona do Canal para assumirem o comando.

 

França e Reino Unido, mais o apoio de Israel, rejeitaram o processo de nacionalização e declaram guerra ao Egito, invadindo a região do Canal de Suez, onde saiu o Egito como derrotado militarmente frente as forças inimigas.

 

A CRIAÇÃO DO FORÇA DE PAZ DA ONU

 

Após a nacionalização do canal pelo presidente egípcio em 1956, França e Reino Unido, administradores da região do canal, municiaram Israel para invadir a Península do Sinai, levando ao conflito denominado Guerra de Suez.

 

OPERAÇÃO

A Força Emergencial iniciou suas atividades militares no canal (Oriente Médio), integrada pelo Canadá, Brasil, Colômbia, Dinamarca, Finlândia, Índia Indonésia, Iugoslávia, Noruega e Suécia, com o encargo de restabelecer o cessar-fogo entre os envolvidos.

 

ANO DE 1956 - PRIMEIRO BATALHÃO BRASILEIRO

AO CANAL DE SUEZ EM MISSÃO DE PAZ.

 

O primeiro contingente do batalhão, com cerca de 80 sapadores (especialistas no desarme de minas) embarcou para a região em 14 janeiro de 1957 em avião da Força Aérea dos Estados Unidos.

 

A força total do batalhão foi transportada para Suez a bordo do navio da marinha brasileira Custódio de Melo e desembarcou em Port. Said em 4 de fevereiro de 1957.

 

O batalhão brasileiro ficou estacionado próximo à cidade de Rafah, instalando seu Quartel-General num antigo forte inglês nas imediações da cidade, próximo à Faixa de Gaza.

 

FAIXA DE GAZA

 

A Faixa de Gaza é o nome de um território palestino localizado no Oriente Médio.

Trata-se de uma estreita faixa de terra situada entre o mar Mediterrâneo, o Egito e Israel, ocupando uma área de 365 quilômetros quadrados, povoados por vilas, cidades e campos de refugiados, sendo Gaza sua cidade mais populosa.

Atualmente, a população de Gaza é estimada em 2,4 milhões de habitantes. A maioria dos habitantes professa a fé muçulmana.

 

A Faixa de Gaza está formalmente subordinada à Autoridade Nacional Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, mas, na prática, é controlada pelo Hamas, movimento político e militar muçulmano sunita fundado em 1987. Todas as entradas e saídas da Faixa de Gaza são controladas por Israel, exceto uma, que fica na fronteira com o Egito.

  

 


 


sábado, 21 de outubro de 2023

 MINHA CASINHA AMIGA DE PALHA OU PAXIÚBA

( Autor: Gilberto A. Saavedra Rio, 21/10/2023)

Ai, como eu gosto de você
Minha casinha de palha ou paxiúba
Minha amiga e hospitaleira casinha
Minha fiel companheira de toda a minha vida.
Não importa o teu refino
Não importa o local
O estado ou o tamanho
Você sempre dá um jeitinho
De abrir suas portas para alguém.
Sempre estará fazendo companhia
Àquele que mais necessita do teu aconchego
Não importa o teu jeitinho de ser
sempre serás amadas por todos.
Você acompanha a nossa correria
Os nossos lamentos
As nossas tristezas
E também as nossas felicidades.
Mas Sempre quietinha
Sem interferir em nada
Chorando com a gente
sem derramar lágrimas.
Ouvindo os nossos segredos
E os gemidos dos prazeres
De quatro paredes, mas você é fiel
Jamais serás fuxiqueira
Você sabe guardar tudo que vê.
ÉS minha casinha pequenina
querida, amada e hospitaleira
Vou ficar com muita saudade de você
no dia em que tiver que partir.
mas prometo a você
que quando a minha hora chegar
com certeza outro virá
para ti habitar.
Minha amiga casinha de palha ou paxiúba
Bem no coração da Amazônia.
(Gilberto A. Saavedra)
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